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Por que o metaverso deve transformar o varejo?

Por que o metaverso deve transformar o varejo?

Por Fellipe Guimarães

 As TICs, Tecnologias de Informação e Comunicação, avançaram tanto nos últimos anos a ponto de mudar até mesmo as experiências virtuais, a fim de torná-las cada vez mais similares às físicas, criando um novo conceito: o metaverso.

Esse termo tem sido difundido desde outubro de 2021, quando Mark Zuckerberg trocou a marca Facebook para Meta, em alusão a esse conceito. Um esforço da empresa em combinar realidade aumentada e virtual. Desde então, surgiu uma nova realidade futurística para o ciberespaço.

Num primeiro momento o metaverso se destacou nos games e entretenimento, e com o passar dos tempos surgiu a necessidade e o desafio de agregar funções práticas. Para o varejo, por exemplo, a grande discussão é a aplicabilidade do conceito no uso de plataformas e ambientes virtuais para orientar as vendas. Mas você, lojista ou consumidor, já se perguntou como será o metaverso no e-commerce?

De acordo com dados da pesquisa Ebit/Nielsen, o Brasil tem mais de 80 milhões de consumidores online, que movimentam cerca de 90 bilhões por ano. Já a Bloomberg Intelligence ressalta que o varejo no metaverso deve ser responsável por movimentar cerca de US$ 800 bilhões até 2024, considerando que 2022 é o ano em que as grandes marcas e empresas do mundo começam a investir pesado no novo espaço.

Considerando os números, é importante que as empresas do varejo estejam atentas à inovação para aproveitar as oportunidades e amplo público, pois o metaverso no e-commerce já é realidade.

Esse conceito é a tendência mais popular de 2022 no varejo, por isso, os varejistas precisam entender o metaverso como um ecossistema coletivo, onde pessoas podem interagir e recriar suas experiências entre o mundo real e virtual.

Como deve ser o metaverso no e-commerce?

Aproximadamente 5 milhões de brasileiros já estão no metaverso. O dado está presente em levantamento do Kantar Ibope Media, que mostra que 6% dos brasileiros que utilizam a internet já transitam por alguma versão do metaverso.

O que o consumidor pode esperar desse conceito no e-commerce é uma nova experiência de compra virtual - o chamado meta commerce -  pois esse é um dos ativos mais importantes a partir de agora. Isso porque essa nova experiência irá revolucionar a forma como os produtos serão vendidos pela internet.

Não há dúvidas de que o metaverso veio para agregar mais valor à marca. A loja que tiver essa tecnologia agregada a seu e-commerce certamente estará à frente dos concorrentes. Imagina o consumidor poder entrar em uma loja, criar seu avatar e experimentar roupas, calçados, acessórios ou tocar em um produtor e ver como ele funciona. É ou não é uma grande experiência de compra?

Como será a aquisição de clientes, fidelização e pagamentos?

Compras

- O foco da tecnologia oferecida pelo metaverso para o e-commerce é permitir que o cliente tenha acesso, em tempo real, aos produtos que deseja adquirir.

- E consiga concluir sua compra de maneira completamente virtual.

Aquisição

- Nesse universo cada avatar possui uma conta, individual e intransferível.

- É necessário o uso de blockchain e criptomoedas para a compra.

- Será possível vender versões virtuais e, em troca, receber dinheiro real para sobreviver no mercado.

Omnichannel

- É possível integrar vários canais de venda – sejam eles físicos e/ou virtuais.

- A loja física será o ambiente em que o cliente irá emergir para viver a experiência virtual, porém de forma tridimensional, ou seja, 3D.

Promoções

- Ascende a possibilidade de uma economia digital no setor.

- As marcas poderão oferecer pontos de fidelidade por meio de jogos baseados em suas soluções, proporcionando uma experiência imersiva e interativa durante a jornada de compra.

Para quem tem curiosidade de saber como seria essa experiência de compra, a Codeby tem disponível o MetaCommerceXP (https://metacommerce.codeby.global/) onde é possível ter uma demonstração de como seria o ambiente no metaverso integrado a uma plataforma de e-commerce. A tecnologia está acessível no navegador, e também em uma experiência mais profunda com óculos de realidade aumentada.

Fellipe Guimarães, fundador e CEO da Codeby, a Keyrus Companyespecialista em negócios digitais, Startup Maker, Desenvolvedor Full Stack  e Autor do livro “Universo do Ecommerce”. Fellipe fundou em 2012 a Codeby, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento de funcionalidades e soluções personalizadas para ambientes digitais. A Codeby é MVP Partner no quadrante da Vtex e mantenedora do E-commerce Brasil. Clientes: Carrefour, Motorola, Usaflex, KFC, Arezzo, Creditas, entre outras. Em 2022,  a Codeby recebeu investimento estratégico da multinacional Keyrus.

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