Padaria de Rio do Sul será a primeira consumidora do mercado urbano de gás natural do município

A ACIRS defende a ampliação da oferta de gás natural, tendo como uma das suas principais bandeiras o incentivo aos investimentos no Projeto Serra Catarinense

Padaria de Rio do Sul será a primeira consumidora do mercado urbano de gás natural do município

A ACIRS defende a ampliação da oferta de gás natural, tendo como uma das suas principais bandeiras o incentivo aos investimentos no Projeto Serra Catarinense

R$ 100 milhões. Esse é o valor já investido desde 2011 no Projeto Serra Catarinense, que garante a interiorização do gás natural em Santa Catarina. As obras iniciaram em Indaial, tendo como destino a cidade de Lages, na Serra, percorrendo um total de 16 municípios, cruzando o Alto Vale do Itajaí.

Em Rio do Sul, o gás natural chegou há três anos, atendendo indústrias e postos de GNV ao longo da BR-470, tendo a Associação Empresarial como uma das grandes incentivadoras. O presidente da ACIRS, Eduardo Schroeder, reconhece o potencial dos municípios da região para o consumo dessa fonte de energia na indústria, comércio e serviços.

“Essa alternativa na matriz energética criou novos mercados e potenciais consumidores, gerando emprego e renda para mais pessoas. Tenho certeza que o consumo só aumentará e trará novas oportunidades para o Alto Vale”, ressalta.

Com a saturação da rede, o gasoduto possibilita novas oportunidades para clientes de segmentos distintos. É o que vem acontecendo em Rio do Sul, quando os investimentos de até R$ 1 milhão possibilitam a ampliação do projeto, com a construção de ramais na área urbana para atender os potenciais consumidores. Inclusive, de acordo com a SCGÁS, a Casa do Pão do Bairro Jardim América será o primeiro consumidor do mercado urbano de gás natural do município, passando a utilização inicialmente de 500 a 600 m³/mês.

“As adaptações estruturais e a etapa burocrática já foram cumpridas. Estamos apenas aguardando a liberação da SCGÁS para começar a utilizar o gás natural. Nossa expectativa é de isso ocorra ainda nesta semana”, explica o proprietário Edilton Molinari.

A princípio, o gás natural será utilizado na padaria como fonte de energia para o funcionamento de um forno que produz pães, uma chapa onde são preparados os lanches e uma sanduicheira.

“Com isso, fizemos um levantamento e acreditamos que a economia mensal poderá chegar a R$ 500,00, em média, dispensando em partes o uso da energia elétrica e do gás de cozinha nas atividades diárias da empresa”, calcula Molinari.

Mudanças também no Posto R4 do bairro Santana. Operando há 12 anos com o modal GNC, o estabelecimento foi ligado em agosto à rede de distribuição da SCGÁS. Agora, o GNV chega ao posto através da rede de gasodutos implantada recentemente na área urbana do município, sem a necessidade de estoque e abastecimento por caminhões.

“Cada vez mais os catarinenses têm feito a opção pelo gás natural, criando um mercado em franca expansão, especialmente nos centros urbanos. Estamos trabalhando para aumentar a oferta deste energético que possui grande valor agregado no Estado”, declara o presidente da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl.

As áreas comerciais da companhia seguem mapeando potenciais consumidores, estudando volume de demanda e a viabilidade de negócio para atender novos clientes. Atualmente, mais de 13 mil unidades residenciais, 638 unidades comerciais e outros quatro clientes de geração, segmentos que compõe o Mercado Urbano de gás natural, são atendidos no Estado.

Atualmente, estão em curso as obras de implantação de rede nos municípios de Agronômica, Trombudo Central e Pouso Redondo.

Vantagens do gás natural

Por ser distribuído de forma canalizada, o gás natural dispensa a necessidade de estoque e está sempre disponível para consumo, proporcionando ganho de área útil e espaço. Também auxilia na mobilidade urbana, pois dispensa a necessidade de circulação de caminhões, melhorando o trânsito local e a qualidade do ar.

Por possuir uma pressão de fornecimento constante e uma composição química homogênea, o gás natural tem melhor qualidade de queima e diminui a necessidade de regulagem de equipamentos.

Além disso, é um energético ambientalmente responsável e seguro que contribui para um desenvolvimento sustentável e aprimoramento da qualidade de vida da população.

Informações: Assessoria de Comunicação SCGÁS

Assine nossa Revista

Garanta sua assinatura e receba a revista em casa!