Apesar do contexto pouco favorável para os negócios em geral, empreendimentos alavancaram seu faturamento implementando novidades para confrontar a crise.

Os números evidenciam o acontecimento. Pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) realizada em novembro de 2020 aponta que 4 em cada 10 pequenas empresas brasileiras inovaram ao longo do ano mesmo perante aos acontecidos. Para quase 30%, os desafios impostos pela pandemia trouxeram mudanças valiosas para a empresa.

Entre as histórias de sucesso, está a de Guilherme e sua sócia Jéssica, empresários do Grupo Jump. Produtores de eventos, nas áreas de atuação de Locação de Equipamentos e Buffet Infantil, viram o negócio ruir com o início da pandemia. Com tempo, ideias de sobra e paixão por empreender, passaram a oferecer serviços administrativos nos quais tinham domínio. Hoje prestam consultoria corporativa e pública, atendendo diferentes demandas e ampliando em dezena de vezes a capacidade inicial.

Em entrevista Guilherme Bitencourt ressalta: “Foi preciso driblar a crise e se reinventar, nos vimos de um dia para o outro desamparados mesmo atuando em duas vertentes distintas. Mas a dificuldade não foi um obstáculo, e sim uma motivação. Hoje estamos mais realizados” conta o empresário.

A empresária Jéssica Alves ressalta a importância do incentivo governamental nesse momento e afirma “O pequeno empreendedor precisa saber que deve usar seu conhecimento em vários nichos".

Atualmente a diversificação da empresa vai além de uma única vertente. Sem esquecer da atividade principal inicial, hoje o Grupo abrange também as áreas da educação, esporte, cultura e lazer.

A base conta com mais de 100 prestadores de serviços ativos, o que impacta diretamente na economia regional nas cidades de atuação, principalmente nos municípios de Raposos e Nova Lima, Minas Gerais.