Os desafios enfrentados pelas mulheres na nossa sociedade são muitos. Ao longo da história, grandes obstáculos foram removidos, mas ainda muito necessitamos avançar e esta é uma pauta de abrangência mundial. Em todos os lugares mulheres e homens se unem e buscam uma sociedade menos desigual e as cooperativas fazem parte deste movimento.

O cooperativismo como modelo socioeconômico mais justo e humano, tem o seu nascimento marcado pelo pioneirismo ao assumir a possibilidade de que homens e mulheres fossem membros da mesma organização, em uma época em que as mulheres eram excluídas da participação econômica igualitária da sociedade. Desde então a participação e a importância das mulheres no cooperativismo é crescente, inclusive na Unimed Alto Vale, sejam como colaboradoras, cooperadas ou gestoras, servindo como inspiração e fortalecimento desta ideia para as gerações que as sucedem.

Os princípios cooperativistas são linhas orientadoras da prática dos valores destas instituições. Princípios como a possibilidade ampla de adesão, gestão democrática e divisão de resultados, exerce a igualdade (inclusive entre gêneros) como um pilar fundamental, contribuindo para reduzir a distorção observada na remuneração e no acesso a cargos de liderança, tão comuns no mundo corporativo. Outro princípio que norteia as ações cooperativas é a promoção da educação e formação dos seus membros. Este compromisso cria um ambiente potencial de empoderamento e participação da mulher no mundo dos negócios, que permite incorporar habilidades e competências sob a sua perspectiva, trazendo características de gestão muitas vezes mais empáticas e com representatividade das suas causas. É importante reconhecer que este empoderamento vai além do mundo cooperativo, transportando-o para outros espaços sociais e criando a possibilidade de uma comunidade mais justa e igualitária.

As mulheres ainda têm muito a transformar no cenário socioeconômico atual, ainda predominantemente masculino, mas estas conquistas dependem em grande parte do seu protagonismo. Para isso, devemos seguir trabalhando pelo seu empoderamento, com educação, união e apoio e exemplos inspiradores, para que possamos todos prosperar no sucesso.

Artigo escrito por: Dra. Silvia R. F. Toniazzo - Médica Cardiologista - Cooperada da Unimed Alto Vale – Instagram: silviatoniazzo

A Unimed Alto Vale é uma empresa com grande presença de mulheres no seu grupo de colaboradores. Os cargos de gerência atualmente são preenchidos por mulheres, que por competência, capacidade, comprometimento e liderança fizeram jus em ocupá-los. No entanto, dentro de todo sistema Unimed as mulheres ainda não têm tanta representatividade em cargos de alta gestão. Considero que esta inclusão seja um processo em evolução no mercado em geral. 

Quando fui convidada para assumir um cargo diretivo dentro da Unimed, procurei capacitação, fiz um MBA em Gestão de Empresas de Saúde. Sabia que seria desafiador, que abriria mão de muitas coisas.

Nem todas as mulheres da minha geração recebem apoio para crescer profissionalmente, se especializar. Para mim, o apoio familiar foi essencial. Sou mãe de dois meninos e no início não foi nada fácil conciliar a educação dos filhos com o volume de trabalho que sempre tive. Além de gestora, sou médica, dona de casa, mãe, esposa... Já me senti pressionada e de alguma maneira até julgada por valorizar minha carreira e independência financeira, mas a pressão sempre foi mais externa do que do meu próprio núcleo familiar, que sempre me apoiou em minhas escolhas.

Obviamente sempre soube que não seria excelente em todos os papeis, mas decidi ser muito boa em todos aqueles que eu tinha talento e interesse e abri mão de ser perfeita há alguns anos.

Acredito que as empresas se encontram em um processo de evolução e transformação e considero que uma boa empresa é aquela que eticamente dá chances iguais para todos, independente do seu gênero.

Artigo escrito por: Dra. Simone Cristina Padilha Stadnick - Médica Pediatra e Vice-Presidente da Unimed Alto Vale – instagram: simonestad

Instagram: unimedaltoval