Alto Vale aparece na lista das regiões que registram queda na economia em um ano, segundo o IPER-SC

Santa Catarina cresce 0,6% no 1° semestre de 2019 e acumula alta de 2,9% em 12 meses, aponta Facisc

Alto Vale aparece na lista das regiões que registram queda na economia em um ano, segundo o IPER-SC

Santa Catarina cresce 0,6% no 1° semestre de 2019 e acumula alta de 2,9% em 12 meses, aponta Facisc

Pelo terceiro ano, Santa Catarina registra bom desempenho do Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina (IPER-SC), porém, no ano de 2019, em menor proporção ao comparar com 2017 e 2018. Os dados divulgados essa semana pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) mostram crescimento de 0,6% no primeiro semestre deste ano e de 2,9% em 12 meses.

Entre as regiões que registraram maior crescimento no primeiro semestre foram Extremo Oeste (5,2%), Norte (3,2%) e Oeste (1,8%). As que tiveram maiores quedas foram Serra (-3,6%) e Noroeste (-2,9%). No acumulado de 12 meses (de junho de 2018 a junho de 2019), as regiões com maior desempenho foram Norte (5,4%), Extremo Oeste (4,4%) e Vale do Itajaí (3,2%). O Alto Vale aparece na lista das regiões que tiveram maior queda nesta base de comparação: Serra (-2,2%), Planalto Norte (-2,1%) e Alto Vale (-1,8%).

Para o economista da Facisc, Leonardo Alonso Rodrigues, os resultados econômicos expressos na análise indicam que o movimento econômico catarinense segue trajetória de crescimento, porém, em ritmo menor no ano de 2019. “Observamos uma atenuação de um maior crescimento possível do Estado por um lado, e, por outro lado, se mantêm ao menos o ritmo de recuperação econômica mais célere frente ao que ocorre no cenário nacional”.

Para o presidente da entidade, Jonny Zulauf, o momento sugere cautela e acompanhar cada passo da trajetória da economia estadual se torna trivial para o desempenho dos negócios. “O ano de 2019 continua um ano desafiador tanto para a economia nacional bem como catarinense. Nos dois campos, se pautam reformas e mudanças estruturais que são primordiais, que carregam grande peso sobre a direção e o movimento econômico futuro do País e do Estado”, espera Zulauf.

O economista reforça que para Santa Catarina, que registrou e registra uma recuperação mais célere do que o que ocorre na esfera nacional, é possível que em 2019 esse fator continue ocorrendo. A tendência para os próximos meses é que Santa Catarina mantenha o ritmo de crescimento com perspectivas mais positivas para os dois últimos trimestres do ano. “O segundo semestre conta, com alguns avanços nas reformas em curso, com a diminuição da taxa de juros e da inflação, bem como de medidas pontuais de curto prazo como, por exemplo, a liberação de saques do FGTS. Tais avanços contarão positivamente na economia estadual, mas o que se observa, é que não serão condicionantes para promover um crescimento maior em 2019 aos que já foram obtidos nos dois últimos anos”, explica Rodrigues.

A Facisc alerta que é primordial e prioritário que se construa uma base e uma estrutura para um crescimento vigoroso, e principalmente, que seja sustentável no longo prazo tanto no Brasil, como em Santa Catarina.

Informações: Assessoria de Comunicação da Facisc

Crédito FOTO: DIVULGAÇÃO/FACISC

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